domingo, 9 de agosto de 2009

Preferimos os Porcos.

Mateus 16.26.
Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?

Postado por Gutierres Siqueira

A Bíblia [1] nos conta a história de um jovem endemoninhado que vivia nas cavernas e cemitérios, vivendo com um animal feroz, onde nem mesmo as correntes podiam segurar. Esse jovem era o horror daquela pequena comunidade chamada Gadara.
Os gadarenos eram criadores de porcos, que recebiam a devida atenção daquelas pessoas. Certo dia Jesus chega naquele vilarejo, a após uma rápida e ríspida conversa com a “legião de demônios”, liberta aquele rapaz, que fica “assentado, vestido e em perfeito juízo”.
Os que os moradores daquela cidade fazem? Comemoram a libertação daquele jovem rapaz? De maneira nenhuma, expulsam Jesus por tirar os demônios do jovem e por mandar para os porcos!
Essa cidade nunca ficou incomodada em sua totalidade com um jovem que vivia como um animal, mas logo se mobilizaram na expulsão de Jesus por causa dos prejuízos com os porcos. Aquele jovem sem personalidade e amparo de sua sociedade, se refugia com um louco em cavernas e cemitérios.
Nesse ambiente os demônios a cada dia esmagam sua vida e suas esperanças.
Quando Jesus desce do barco, o primeiro ser que aparece para recepcionar é um endemoninhado em estado deplorável, que era habitação de demônios em convulsão com a chegada de Jesus.

Em nossa natureza pervertida temos uma tendência horrível:
Amamos as “coisas” e usamos as pessoas; valorizamos os bens e desprezamos o próximo; cheiramos um livro novo e passamos ao largo para não sentirmos o odor dos mendigos; não comemoramos a libertação do jovem gadareno, pois preferimos os nossos porcos.
Assim somos nós, os ditos seres humanos. Cabe uma pergunta: Onde está a nossa humanidade?
Vivemos em uma sociedade que prefere a eutanásia, sob a alegação de aliviar o sofrimento do doente, mas tudo isso é para não admitir a falta de paciência em cuidar “daquele peso”.
Terri Schiavo foi uma vítima da eutanásia promovida por seu marido, Michael Schiavo, que entrou até na justiça pela morte da esposa, mesmos os pais de Schiavo lutando pela guarda da filha.

Os “humanistas” na sua pseudo-piedade defendem que os embriões são vidas descartáveis, pois podem ser usadas em experimentos de células-tronco embrionárias. Nessa mesma linha de argumento, os “anti-vida” defendem a legalização do aborto, um eufemismo para “matança de crianças inocentes e indefesas em massa”.

O mais engraçado são os “cristãos” liberais, tão preocupados com as vítimas da fome e da guerra, mas muitos são defensores do aborto. Paradoxo extremo ou hipocrisia? Muitos defensores da “teologia da libertação” apoiaram “revoluções comunistas”, como em Cuba. O regime de Fidel matou quase 100 mil cubanos naquela pequena ilha, segundo a Anistia Internacional, que em sua maioria cometeram o grave crime de “discordar do regime”. Che Guevara montou um campo de concentração onde fuzilou 400 cubanos. Frei Betto tem um lindo testemunho no enfrentamento do terrível regime militar brasileiro, mas ele mesmo assinou a constituição cubana ao lado de Fidel.
Um “amor cristão” no mínimo seletivo! Existem acusações que na década 70, a organização ecumênica “Conselho Mundial de igrejas” (CMI) patrocinou guerrilhas nacionalistas no continente africano. Os “humanistas” andam valorizando os porcos!

Conclusão:
Ou amamos as coisas, ideologias, causas estúpidas e utópicas, ou amamos as pessoas, segundo no s descreve o Evangelho de Jesus Cristo. Não podemos perder a alma, enquanto ganhamos o mundo inteiro. Quem busca a matéria, “perde a alma, perde a calma e se perde eternamente” (Antônio Cirilo).

Nota:[1] Mc 5. 1-20

Um comentário:

  1. permita que coloque esses blogs aqui, quem se interessar entre por favor, Em Cristo
    http://segredosdoceu.blogspot.com/http:/
    /descansoparalma.blogspot.com/http:// denunciascristas.blogspot.com/http:/ /lugarderefugiocristao.blogspot.com/http:// verdadeiramusicacrista.blogspot.com/

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