segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A Necessidade de se Guardar os Mandamentos.

Um homem bonachão se gabava a outros sobre a vida que levava, falando de seus casos amorosos, do dinheiro que havia ganhado por levar vantagem em tudo e sobre todos, afirmando que só cria na vida aqui e agora.

O negócio dele era ficar rico, não importasse o preço, e gozar dos prazeres “proibidos” o mais que pudesse. De repente parou, quando um colega seu passava, e mudou de assunto:

“Estão vendo aquele homem? Ele é sério, honrado, vive com a mulher, mas é pobre, e ainda diz que é cristão e obediente aos mandamentos de Deus. Ora essa, quando morrermos, todos nós iremos para o mesmo lugar. Ele vai me ver lá em cima, e eu vou morrer de rir dele, pois não viveu a vida. Qual é a vantagem de guardar os mandamentos de Deus?

”Essa mesma questão foi levantada por um homem de Deus chamado Asafe, embora com motivação totalmente diferente. Não obstante cresse firmemente na bondade de Deus para com os seus, Asafe confessa que chegou a ter tanta inveja dos soberbos, por causa da prosperidade dos ímpios, que quase se desviou dos caminhos de Deus.

“Quase se resvalaram os meus pés” — ele disse.Esses ímpios achavam que Deus não se importava, e diziam: “Como sabe Deus? Acaso, há conhecimento no Altíssimo?” (Leia o Salmo 73)Asafe ficou tão perturbado que chegou a pensar que de nada importava purificar o coração e lavar as mãos na inocência. Sua preocupação era legítima, mas mal focada. Tal como a das pessoas que vivem com seriedade diante de Deus, mas que, em razão de verem tanta coisa errada, acabam se desanimando pelo caminho.Então, atribulado, Asafe foi falar com Deus sobre o assunto.

Quando ele entrou “no santuário de Deus”, então atinou “com o fim deles”, e disse: “Tu certamente os pões em lugares escorregadios e os fazes cair na destruição”. Ele também entendeu que valia a pena guardar os mandamentos de Deus, e afirmou o seu destino:

“Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória”.De fato, o destino dos que se banqueteiam em iniquidade e desdenham dos mandamentos de Deus será a perdição eterna. Mas, para que o nosso coração não se desvaneça, Jesus deixou sete promessas que identificam as vantagens temporais e eternas de quem guarda os mandamentos de Deus:
JESUS SE MANIFESTARÁ A ELE.

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele” (Jo 14.21).

SERÁ COMPARADO AO HOMEM PRUDENTE.
“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha” (Mt 7.24-25).

SERÁ MORADA DE DEUS.
“Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (Jo 14.23).

PERMANECERÁ NO AMOR DE CRISTO.
“Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço” (Jo 15.10).

SERÁ AMIGO DE JESUS.
“Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando” (Jo 15.14).

SERÁ CONSIDERADO GRANDE.
“Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus” (Mt 5.19).

ENTRARÁ NA VIDA ETERNA.
“Bom só existe um (que é Deus). Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos” (Mt 19.17).Desse modo, qual a vantagem dos ímpios? Nenhuma! Tudo o que construírem virará cinzas, inclusive eles.
A vantagem de guardar os mandamentos de Deus é dupla:

viveremos com a bênção de Deus e em paz com a nossa consciência aqui na Terra e estaremos com Ele em glória por toda a eternidade no Céu. Vale a pena guardar os mandamentos de Deus!

Qual a sua escolha?

domingo, 9 de agosto de 2009

Preferimos os Porcos.

Mateus 16.26.
Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?

Postado por Gutierres Siqueira

A Bíblia [1] nos conta a história de um jovem endemoninhado que vivia nas cavernas e cemitérios, vivendo com um animal feroz, onde nem mesmo as correntes podiam segurar. Esse jovem era o horror daquela pequena comunidade chamada Gadara.
Os gadarenos eram criadores de porcos, que recebiam a devida atenção daquelas pessoas. Certo dia Jesus chega naquele vilarejo, a após uma rápida e ríspida conversa com a “legião de demônios”, liberta aquele rapaz, que fica “assentado, vestido e em perfeito juízo”.
Os que os moradores daquela cidade fazem? Comemoram a libertação daquele jovem rapaz? De maneira nenhuma, expulsam Jesus por tirar os demônios do jovem e por mandar para os porcos!
Essa cidade nunca ficou incomodada em sua totalidade com um jovem que vivia como um animal, mas logo se mobilizaram na expulsão de Jesus por causa dos prejuízos com os porcos. Aquele jovem sem personalidade e amparo de sua sociedade, se refugia com um louco em cavernas e cemitérios.
Nesse ambiente os demônios a cada dia esmagam sua vida e suas esperanças.
Quando Jesus desce do barco, o primeiro ser que aparece para recepcionar é um endemoninhado em estado deplorável, que era habitação de demônios em convulsão com a chegada de Jesus.

Em nossa natureza pervertida temos uma tendência horrível:
Amamos as “coisas” e usamos as pessoas; valorizamos os bens e desprezamos o próximo; cheiramos um livro novo e passamos ao largo para não sentirmos o odor dos mendigos; não comemoramos a libertação do jovem gadareno, pois preferimos os nossos porcos.
Assim somos nós, os ditos seres humanos. Cabe uma pergunta: Onde está a nossa humanidade?
Vivemos em uma sociedade que prefere a eutanásia, sob a alegação de aliviar o sofrimento do doente, mas tudo isso é para não admitir a falta de paciência em cuidar “daquele peso”.
Terri Schiavo foi uma vítima da eutanásia promovida por seu marido, Michael Schiavo, que entrou até na justiça pela morte da esposa, mesmos os pais de Schiavo lutando pela guarda da filha.

Os “humanistas” na sua pseudo-piedade defendem que os embriões são vidas descartáveis, pois podem ser usadas em experimentos de células-tronco embrionárias. Nessa mesma linha de argumento, os “anti-vida” defendem a legalização do aborto, um eufemismo para “matança de crianças inocentes e indefesas em massa”.

O mais engraçado são os “cristãos” liberais, tão preocupados com as vítimas da fome e da guerra, mas muitos são defensores do aborto. Paradoxo extremo ou hipocrisia? Muitos defensores da “teologia da libertação” apoiaram “revoluções comunistas”, como em Cuba. O regime de Fidel matou quase 100 mil cubanos naquela pequena ilha, segundo a Anistia Internacional, que em sua maioria cometeram o grave crime de “discordar do regime”. Che Guevara montou um campo de concentração onde fuzilou 400 cubanos. Frei Betto tem um lindo testemunho no enfrentamento do terrível regime militar brasileiro, mas ele mesmo assinou a constituição cubana ao lado de Fidel.
Um “amor cristão” no mínimo seletivo! Existem acusações que na década 70, a organização ecumênica “Conselho Mundial de igrejas” (CMI) patrocinou guerrilhas nacionalistas no continente africano. Os “humanistas” andam valorizando os porcos!

Conclusão:
Ou amamos as coisas, ideologias, causas estúpidas e utópicas, ou amamos as pessoas, segundo no s descreve o Evangelho de Jesus Cristo. Não podemos perder a alma, enquanto ganhamos o mundo inteiro. Quem busca a matéria, “perde a alma, perde a calma e se perde eternamente” (Antônio Cirilo).

Nota:[1] Mc 5. 1-20

sábado, 1 de agosto de 2009

Deus não desiste de Amar Você.

JO 3.16-21.
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.

Um homem idoso estava internado no hospital, assistido de perto por sua esposa vinte anos mais nova, sentada ao lado da sua cama.
“É você, Maria, ao meu lado novamente?
– ele sussurrou. “Sim, querido” – ela respondeu.Então, ele falou calmamente:
“Lembra-se quando estive no hospital após aquele grave acidente? Você ficou comigo. Você também ficou ao meu lado quando perdemos tudo naquela enchente.

Quando o banco faliu e perdi o emprego, nós ficamos na pobreza;
mas você continuou ao meu lado, não foi?
” – então o homem suspirou – “Vou lhe dizer uma coisa, Maria:
você não me trouxe sorte!”.

É apenas uma anedota, mas tem o condão de nos lembrar como os fatos podem ser torcidos, ao ponto de falharmos no reconhecimento do amor e lealdade de alguém que se importa conosco.Agora, consideremos:
se há alguém que sempre se importa conosco e nos ama incondicionalmente, esse Alguém é Deus. Mas será que temos dado o devido reconhecimento a esse cuidado e amor?Israel, o povo escolhido de Deus, em diversas ocasiões de sua história, rejeitou o amor do Senhor. Isso fez com que Deus externasse o quão frustrante era esse tratamento recebido.Ele disse:

“Quando Israel era menino, eu o amei...
Quanto mais eu os chamava, tanto mais se iam da minha presença... e queimavam incenso às imagens de escultura...
Tomei-os nos meus braços, mas não atinaram que eu os curava.
Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor; fui para eles como quem alivia o jugo... e me inclinei para dar-lhes de comer” (Os 11.1-4).Talvez você se indague:

como Deus poderia continuar amando um povo que sempre lhe virava as costas? Ele simplesmente amava, e pronto! Tal como um pai amoroso, que continua a amar o filho, mesmo que este se desvie e faça coisas erradas.O amor de Deus é incondicional, como está escrito:

“De longe se me deixou ver o Senhor, dizendo:
Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí” (Jr 31.3).
O amor é medido pelo que oferece, não pelo que recebe. O amor tem prazer em dar. Alguém afirmou:
“Diga-me o quanto você dá de si mesmo e eu lhe direi o quanto você ama”. Isto porque “doar-se” é o teste maior do amor.Desse modo, a grandeza do amor de Deus é demonstrada pelo presente inestimável que Ele nos deu.O quanto Deus amou o mundo perdido?

“Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
O quanto Deus amou a Igreja?
“Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25).O quanto Deus me ama?
“Vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2.20).Talvez você se encontre longe de Deus, talvez lhe tenha virado as costas, e agora está se perguntando:

Como Deus poderia continuar me amando?É que Deus não desiste de amar. Paulo expressou bem isto:
“Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8.38-39).Volte-se para Deus.

“Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará” (Sl 37.5).
Reconheça o amor de Deus, prove do Seu amor enquanto é tempo, porque Deus não desiste de amar você.